Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 24/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, ao se analisar o elevado número de mortes infantis, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país. Nesse sentido, convém examinar as principais causas, consequências e possíveis soluções para esse impasse. Primordialmente, é indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do obstáculo. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que a displicência para com as leis rompe com essa harmonia, haja visto que o aumento da mortalidade infantil, em boa parte, se dá em virtude de irregularidades jurisprudenciais. Nesse âmbito, é válido ressaltar que muitos óbitos infantis se dão de forma a ferir a Constituição Federal de 1988, que assegura a todos o direito à vida. Sendo assim, devido à ineficiência do sistema de saúde, as gestantes não conseguem fazer um pré-natal descente nem tão pouco partos em circunstâncias apropriadas, o que gera o padecimento de muitos recém-nascidos. Essa conjuntura mostra que, embora as legislações brasileiras sejam consideradas entre as melhores do mundo, elas enfrentam empecilhos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Outrossim, destaca-se imbróglios de ordem econômica como decorrência da adversidade. Nessa perspectiva, é importante destacar que o país, atualmente, se encontra em crise e a mortandade pueril vem a agravar mais ainda essa situação. Dessa maneira, com o falecimento de crianças, a nação tende a perder o que viria a se tornar potenciais trabalhadores, contribuintes com a saída desse cenário desconfortável. Segundo dados do IBGE, essa morticidade, em 2016, gerava em torno de 14 para cada 1000 nascidos vivos, número esse muito elevado quando comparado com os de outros países desenvolvidos, como Singapura e Finlândia, onde essa taxa é abaixo de 3. Nesse contexto, constata-se que caso o Brasil não solucione essa contrariedade, as possibilidades de saída da instabilidade financeira, presenciadas atualmente, serão reduzidas. Desse modo, é notório que o volumoso número de mortalidade durante o período de pequenez necessita de soluções. Portanto, cabe aos Poderes Legislativo e Executivo, mediante a promulgação de novas leis e reuniões com os demais ministérios e civis, em câmaras municipais e ou plenários, procurarem a plena efetivação dos direitos constatados na Carta Magna. Concerne ao Ministério da Fazenda, por meio de projetos e planos econômicos, potencializar os setores que se encontram em fragilidade, para que esses possam atender as necessidades da população, objetivando a queda do índice de letalidade infantil e, consequentemente, o fortalecimento da estrutura administrativa do país. Destarte, será possível a formação de uma nação na qual os bambinos se desenvolvam até atingirem a idade avançada, de modo que se desenhe um futuro melhor.