É consenso que o tema acerca da mortalidade infantil é de extrema importância, em escala mundial, pois apesar dela ser baixa em determinados países, ela ainda encontra-se alta em muitos outros, tais como nações latino-americanas e africanas. Ademais, vale lembrar que o quadro de saúde da população infantil do Brasil requer atenção, em razão de que os índices sobre a mortalidade infantil vinha sendo reduzido há anos, contudo, voltou a subir no ano de 2016 e possivelmente subirá, em 2017. Primeiramente, é importante salientar que, hoje, em 2018, no Brasil, menos de cinquenta por cento dos domicílios brasileiros possuem esgoto tratado, de acordo com o G1, e isso gera enormes impactos na sociedade. Aliás, a falta de saneamento básico é capaz de resultar na morte de muitos indivíduos, sobretudo da parte mais frágil da população, os bebes com até um ano de idade, configurando-se como casos de mortalidade infantil. Dessa forma, a ausência de tratamento do esgoto prejudica muito o povo, especialmente no quesito social, porque isso ocasiona a contaminação das águas de rios e lagos e, consequentemente, quando as pessoas a bebem, poderão contrair doenças, assim como a amebíase, hepatite A e cólera, além de que, terão chances de morrerem, devido a esse grande problema social, o qual acomete grande parte do país. Além disso, ainda convém lembrar que um dos motivos o qual proporcionou a queda do número de casos de mortalidade infantil viesse cair ano após ano, foi a maior oferta de vacinas, as quais são ofertadas pelo Sistema Único de Saúde. Porém, os recentes cortes sofridos pela área da saúde, os quais foram feitos pelo Governo Federal e a PEC dos gastos, a qual foi feita pelo Congresso Nacional, determinando o congelamento de gastos para a saúde em vinte anos, comprometeram todo o quadro de bem-estar social dos brasileiros. Desse modo, em decorrência das medidas recém aprovadas pelo Poder Público, o grau de desenvolvimento humano brasileiro foi prejudicado, principalmente na saúde, visto que há mais de uma década, a taxa de mortalidade infantil vinha sendo reduzida, mas com a aprovação dessas ações, será ainda mais difícil que esse cenário social volte a ser revertido. Em vista do que foi dito, medidas são necessárias a fim de reduzir as taxas de mortalidade infantil no Brasil. Portanto, caberá ao Governo Federal criar uma política pública, a qual será feita em parceria com grandes empresas do setor privado, para que os repasses financeiros direcionados ao Ministério da Saúde tornem-se maiores, no intuito de aumentar o orçamento anual do Sistema Único de Saúde e com o propósito de que o índice brasileiro de mortalidade infantil reduza-se anualmente.