É de conhecimento geral que a Organização Mundial de Saúde (OMS) reitera a célebre sentença ‘’Saúde para todas e todos. Em todos os lugares’’. Sob essa mesma perspectiva, no limiar do século XXI, o Brasil foi convidado a desenvolver alternativas para minimizar as adversidades da mortalidade infantil. Visto que, tal veracidade é fomentada pela falta de um sistema de saúde público integrado, bem como pela crise econômica que assola o país. É notória que a Declaração dos Direitos Humanos promulgada no ano de 1948, prevê o acesso a saúde pública de qualidade a todo e qualquer cidadão. Sendo assim, desde 1990, o Brasil não havia registrado crescimento de mortalidade infantil. Todavia, após o regresso econômico iniciado em 2015, verificou-se a estagnação de programas sociais, desemprego e principalmente cortes de investimentos no setor de saúde pública e consequentemente a elevação da letalidade pueril. Dessa forma, é possível ratificar que o desenvolvimento econômico está intimamente ligado com a promoção de saúde digna ao corpo social. Em conformidade com a pesquisa anunciada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a maior parte dos óbitos se concentra no primeiro mês de vida, o que evidencia a relevância de fatores ligados a gestação, ao parto e ao pós- parto. Analogamente, as mulheres desfavorecidas economicamente, muitas vezes não possuem ingresso a pré- natais seguros, na medida em que são realizadas poucas campanhas de conscientização. Similarmente, a atenuação de vacinação propiciou o reaparecimento de patologias erradicadas, como o vírus Zika, o qual acarreta má formação neurológica, levando o pueril a óbito. Em síntese, para fazer prevalecer o legado da Organização Mundial de Saúde, é imprescindível que o Governo implante uma série de políticas sociais, as quais promovam mudanças estruturais nas condições de vida da população. Dessarte, é fundamental que o Ministério da Saúde em parceria com os meios midiáticos, promova diligências com o propósito de alertar os projetores sobre a importância da vacinação. Soma-se a isso, a liberação de um número mais expressivo de consultas gratuitas para as gestantes, pois assim elas poderão receber todas as instruções primordiais.