Apesar do Brasil ocupar posição de destaque no agronegócio mundial e abastecer a mesa de diversos países, a sua população mais pobre sofre a dor da subnutrição, estado que acarreta no aumento da mortalidade infantil. Nesse viés, a pátria "mãe gentil" deve priorizar seus filhos e não permitir que isso ocorra. É sabido que a alimentação saudável está relacionada a formação fetal eficiente, e, consequentemente, a maior chance de sobrevivência. Entretanto, no ano de 2014 a extrema pobreza passou a crescer no Brasil, desde então, o crescimento perdura de forma constante. Dessa forma, o acesso à alimentação da população carente diminuiu, o que restringe vitaminas e minerais essenciais da dieta desses bebês, logo, as chances de sobrevivência decaem proporcionalmente. Por certo, fica claro que a democratização do alimento é de grande significância para a redução mortalidade infantil. É importante salientar que a maioria da produção agrícola nacional é exportada por latifundiários, e o responsável pelo abastecimento do mercado interno é a agricultura familiar, modelo com capacidade de produção inferior, com cerca de 70%. Em vista disso, a lei de mercado conhecida como "oferta e procura", batizada pelo economista Adam Smith como "mão invisível", regula o preço da mercadora, que se baseia em sua disponibilidade frente ao mercado, ou seja, quando há pouca oferta e muita procura, o preço sobre, quando o inverso acontece, diminui. Indubitavelmente, aumentar a disponibilidade de comida no mercado interno promoverá o acesso à alimentação aos mais necessitados, fornecendo todas as substâncias essenciais para o individuo,e, por conseguinte, o aumentando sua chance de sobrevivência. Segundo Heráclito de Éfeso, "nada é permanente, salvo a mudança". Destarte, medidas precisam ser tomadas para que a "mãe gentil" acolha seus filhos e impeça que pereçam antes de maduros. Por isso, cabe ao Ministério da Agricultura implementar políticas públicas que viabilizem baratear o alimento, como por exemplo, restringir a exportação da produção agrícola em 50% do total produzido, com o intuito de aumentar o abastecimento do mercado interno e diminuir o valor sobre o produto, democratizando a comida aos mais necessitados e os fornecendo uma dieta rica e completa nutricionalmente para que possuam descendentes fortes, bem desenvolvidos e com boas chances de sobrevivência. Tais medidas proporcionarão a redução da mortalidade infantil em consequência da subnutrição e legitimará o Brasil como a pátria mãe gentil.