Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 22/10/2018

O advento da internet na sociedade contemporânea possibilitou a democratização ao acesso a qualquer tipo de informação e conteúdo. No entanto, concomitante, a essa popularização, a disseminação de conteúdos chamado “fake news” ou notícias falsas, também cresceu, e dentre as inúmeras inverdades propagadas, a pós-verdade sobre vacinas e os efeitos colaterais que elas geram, tomou grandes proporções, junto com o movimento antivacina. Logo, isso deu abertura para o crescimento da mortalidade infantil nos últimos dois anos no Brasil. É importante ressaltar que o atual cenário de crise política e econômica brasileira, corrobora de modo direto para o aumento da mortalidade infantil, uma vez que essa taxa representa, mesmo que indiretamente, o nível de desenvolvimento do país, devido ao investimento de políticas efetivas de saúde. Dessa forma, essa conjuntura nacional contribuiu para, depois de quase 3 décadas decrescendo, a mortalidade infantil aumentar em 5 % nos últimos anos, de acordo com o Carta Capital. Ademais, a influência das “fake news” nesse cenário tem grande importância, uma vez que elas popularizaram o movimento antivacina, criado por um medico britânico no final dos anos de 1990. Segundo ele, as vacinas causam inúmeros efeitos colaterais, como o desenvolvimento de autismo. Porém, é necessário destacar que esse estudo, além de ser uma fraude que o próprio profissional confirmou, coloca a vida de muitas crianças em risco, uma vez que os pais, com medo de vacinarem os filhos, os deixam expostos a muitas doenças que poderiam ser evitadas. Por conseguinte, é desta maneira que as pós- verdades sobre vacinas provocam o aumento da mortalidade infantil, uma vez que não imunização das crianças pode gerar a fatalidade. Logo, diante do exposto, medidas são necessárias para combater a problemática. Portanto, é de responsabilidade do Governo, por meio do Ministério da Saúde, em conjunto com as prefeituras locais, promover politicas publicas efetivas, que acompanhem todo o período gestacional, pós-parto e, principalmente, a criança até os primeiros anos de vida. Destarte, o Brasil poderá diminuir as taxas de mortalidade infantil e proporcionar uma vida saudável e segura para toda a população.