Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 22/10/2018

A Carta Magna vigente no Brasil, conhecida pela antonomásia de Constituição Cidadã em função do amplo leque de direitos que assegura teoricamente aos seus cidadãos, foi promulgada em 1988 e, desde então, se qualifica como a maior e mais completa carta constitucional vigente. Posto isso, tal como a filosofia aristotélica concretizou o fato da saúde ser um direito universal e inexorável, o Estado passou a ser assegurador dessa promoção. No entanto, intrinsecamente relacionado à displicência governamental, a seguridade da vida é posta em xeque. Dessa forma, o índice de mortalidade infantil é acrescido junto à sua analise, com o fito de mitigar essa conjuntura nefasta. Convém ressaltar, a princípio, que a inoperância estatal para com a questão é crucial para a sua manutenção. Assim, no país, o número de crianças vacinadas decresce com o passar dos anos, notoriamente advindas de famílias mais abastadas crentes ao ideário de extinção de algumas doenças, como a Febre Amarela. Dessarte, similarmente aos baixos índices de prevenção, muitos infantes são acometidos por enfermidades em decorrência da praxe irresponsabilidade paternal, o que os levam, por muitas vezes, ao óbito. Ademais, a inércia criticidade acerca da parcialidade governamental impossibilita que o problema seja radicalmente abatido. Nessa ótica, os ínfimos investimentos, o chamado Custo Brasil, atados à má administração pública e uma filosofia arcaica e ineficiente, priva os pequenos de uma chegada tranquila e saudável à sua nova realidade. Prova disso, muitos recém-nascidos morrem logo após o trabalho de parto devido a complicações marginalmente resolvidas, o que evidencia a fragilidade social perante a consolidação da democracia de direito, onde a empatia, tristemente, não se faz presente. Relativo a tamanho dilema, urge-se do Ministério da Saúde a ampliação de políticas de iniciativa preventiva, especialmente campanhas imunológicas, além de responsabilizar e alertar os pais, por meio de campanhas publicitárias, quanto a importância de se comprometerem com a saúde de seus filhos. Para mais, é preciso aumentar dos atuais 8% para 15% os investimentos relativos ao PIB para a manutenção de hospitais e clínicas públicas, concomitante ao combate aos desvios que pessoas de má fé podem ter diante desses recursos, impondo severas punições jurídicas. Logo, o país será um mediador eficaz entre a infância e a sua preservação.