Após uma queda constante, a volta no crescimento da mortalidade infantil é um fenômeno preocupante para o Brasil. Isso é um importante indicador social, que denota um cenário desastroso e atesta a volta da pobreza no país. Esse problema é causado por um caos na saúde pública motivado, em partes, por uma crise econômica agravada, que também aumentou a pobreza no país. Essa crise foi causada principalmente por más práticas econômicas de governos anteriores e pela crise econômica global de 2008. Em uma economia enfraquecida, a pobreza voltou a crescer e, por extensão, da mortalidade infantil. Esse problema é agravado já que, sem a verba necessária, o Estado não pode investir em setores importantes da sociedade, e a população mais pobre acaba por ser vilipendiada devido a serviços públicos negligenciados e insuficientes.. Um dos serviços mais afetados é a saúde pública, principal forma de prevenção à mortalidade infantil. Apesar de grandes campanhas de vacinação, o Sistema Único de Saúde (SUS) encontra-se sucateado, com profissionais desmotivados e falta de equipamento e condições de trabalho. Esse problema afeta especialmente os mais pobres, que não podem arcar com as despesas de um convênio privado e acabam sendo os mais afetados por problemas de saúde, sendo também esse o setor da sociedade onde a mortalidade infantil é mais gritante. Para resolver esse quadro sinistro, é essencial que o Estado, primeiro, fortaleça a economia, através do incentivo à criação de empregos e ao comércio. Parte do dinheiro advindo dos impostos sobre essas operações deve ser repassado ao Ministério da Saúde, que deve reestruturar o SUS e investir a verba de maneira inteligente, incentivando a atuação de bons profissionais e fornecendo a estrutura necessária para que eles trabalhem. Ademais, é importante que esse investimento seja feito principalmente nas áreas mais carentes, onde a mortalidade infantil é a mais alta. Dessa forma, será possível frear esse problema terrível e melhorar a qualidade de vida do brasileiro.