Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à educação e ao bem-estar social. Todavia, o aumento da mortalidade infantil impossibilita que essa parcela desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. A saúde é um dos principais fatores no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de saúde eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no aumento da mortalidade infantil. De acordo com o IBGE, o gasto médio em saúde pública nos países ricos é de 15% do PIB, enquanto no Brasil é de 8%. Diante do exposto, é possível afirmar que essa realidade está ligada ao descaso do Governo com investimentos em uma saúde de qualidade para todos. Faz-se mister, ainda, salientar a falta de educação como impulsionadora desse problema. Segundo Arthur Lewis, economista britânico, à educação nunca foi despesa, porém um investimento com retorno garantido. Diante de tal contexto, observa-se que a maior taxa de mortalidade infantil encontra-se em países e regiões pobres, ou seja, onde grande parcela da população não tem acesso a uma educação de qualidade. Portanto, indubitavelmente, medidas são importantes para resolver esse problema. É imprescindível que o Governo Federal invista mais na saúde com a criação e ampliação de hospitais e postos de assistência, principalmente em áreas mais necessitadas, além disso, é fundamental que haja profissionais capacitados atendendo essa população desde o período de gestação até os dois primeiros anos de vida da criança, para que a mesma tenha acesso a todas as vacinas e cuidados médicos. Ademais, deve haver mais investimentos na educação, desse modo, as pessoas iram ter mais conhecimento de hábitos de higiene, alimentação e saúde. A partir dessas ações o Brasil e outros países poderiam superar o aumento da mortalidade infantil.