Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 21/10/2018

Segundo a terceira lei do astrônomo inglês Isaac Newton, toda ação tem uma reação. Em paralelo a esse pensamento, a ação do Estado em não investir na saúde pública provoca uma reação como resposta, o aumento da mortalidade infantil, que é motivada pela desatenção daquele primeiro para com o país. Primeiramente, a taxa de mortalidade infantil avalia o quão qualitativa é a saúde que o Governo Federal proporciona à população recém-nascida, e é calculada pela diferença da quantidade de nascimentos e óbitos até o primeiro ano de vida. Igualmente, esse óbito infantil é motivado pelo não acesso à imunização primária artificial que é feito pela vacinação. Todavia, a falta de acesso a isso se dá por conta da disseminação de conhecimentos incorretos a respeito das vacinas, o que amedronta os responsáveis pela puérpera em garantir a imunização da criança, o que por consequência pode levar a morte, haja vista que, conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria, o sistema imunitário infantil precisa de ajuda contra os diversos patógenos. Além do mais, outro dissabor que motiva a reação da mortalidade infantil é a falta de saneamento básico, já que várias doenças podem ser impulsionadas pelo esgoto a céu aberto como, por exemplo, as parasitoses e essas, por sua vez, provocarem a morte infantil de populações carentes, posto que as pessoas que moram em regiões menos privilegiadas pelos serviços básicos são as que mais sofrem com as contaminações. Por conseguinte, segundo dados do Instituto Trata Brasil de 2018, 100 milhões de pessoas não têm coleta de esgoto, o que significa que enquanto os holofotes estatais não iluminarem a ação de o Estado investir na saúde pública e no tratamento de esgoto, a mortalidade infantil continuará sendo uma reação à negligência do Governo Federal para com o país. Desse modo, o Ministério da Infraestrutura deve, portanto, expandir o serviço de saneamento básico às regiões periféricas mais carentes do país, por meio do aumento da captação de redes de esgoto, de forma integrada com a Secretaria de Recursos Hídricos e do tratamento desses, a fim de evitar o contato da população com os efluentes e minimizar a mortalidade não só infantil, mas de todos os moradores que eram contaminados por doenças parasitárias. Por fim, o Ministério da Saúde precisa aumentar o número de imunizações, por intermédio de vacinas e desconstruir os falsos entendimentos que assustam os pais e os impedem de garantir uma vida qualitativa aos filhos, por meio de orientação de profissionais da saúde, na mídia, com a finalidade de evitar a reação da mortalidade infantil e os fatores que a impulsiona.