Segundo o Ministério da Saúde o Brasil apresentou alta taxa de mortalidade infantil em 2016, o que não ocorria desde 1990, foram 14 mortes a cada 1000 nascidos, um aumento de 4,8 em relação a 2015. Esse aumento preocupa, já que a taxa de mortalidade reflete nos cuidados com a saúde pública do país, assim, torna-se necessário analisar as causas e soluções do aumento dessa taxa. O Brasil passa por uma forte crise econômica, onde a saúde pública sofre sérias consequências, implicando na falta de acompanhamento médico da gestação e após o nascimento do bebê. Na Bahia, recentemente um bebê morreu porque a mãe não foi atendida por 2 hospitais e entrou em trabalho de parto sem acompanhamento médico, fato que demonstra a possibilidade de reduzir a taxa de mortalidade infantil investindo em atendimento médico. Além disso, as mortes também estão relacionadas à emergência do vírus zika, segundo ao Ministério Público foram registradas 315 mortes associadas ao vírus. Fato que demonstra a baixa agilidade do Brasil para combater novas doenças, isso se dá porque o país investe pouco em pesquisas e formulação de vacinas preventivas. Fica claro, portanto, que o alto índice de mortalidade infantil demonstra um sistema público de saúde fragilizado. Assim, o país deve investir o dinheiro arrecadado em impostos principalmente para a melhoria de saúde pública. Ademais, é necessário que o Brasil concentre investimentos na medicina preventiva e pesquisas, para que novas doenças tenham soluções rápidas.