No contexto social brasileiro, ainda que passando por diversas transformações, dentre os avanços trazidos pela globalização, tem-se a indiscutível crise de má distribuição de recursos e serviços médicos. Contudo, essa má distribuição impossibilita que uma parcela da população mundial desfrute do direito ao bem-estar, e um nível de vida suficiente que lhe assegure saúde, e impeça os fatores que causam aumento na mortalidade infantil, como proposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em primeiro ponto, vale ressaltar a recente volta de doenças que já teriam sido erradicadas. Grupos protestantes se recusam a vacinar suas crianças, por motivos ideológicos sem fundamento médico, e sem analisar o todo. Em suma, esse tipo especifico de protesto não afeta somente um indivíduo, e sim o todo. Uma vez que as doenças que voltaram podem vir a ter mutações, ou até mesmo resistência aos tratamentos. Outro aspecto relevante para o aumento da mortalidade infantil, é a extensão territorial do Brasil. Sendo o país mais extenso da América Latina, e o quinto maior do mundo, apresenta áreas de difícil acesso e integração de sociedade. Onde a concentração de recursos, profissionais da área da saúde está no Sudeste, sendo o dobro da região Nordeste. Torna-se evidente, portanto, que ainda existem impasses para a garantia da solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Dessa maneira, a Organização Mundial da Saúde deveria redistribuir seus profissionais de acordo com os baixos índices de demografia médica. Remanejando seus recursos para locais que não são de fácil acesso. Dessa forma o Brasil conseguiria cessar, em um futuro breve, o aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores.