A mortalidade infantil é um tema recorrente no tocante à saúde pública brasileira. Apesar da redução geral de tal índice nas últimas décadas, recentemente houve um crescimento exponencial do indicador a partir de 2015. Diante de tal quadro, se faz necessário uma profunda averiguação das possíveis causas e formas plausíveis de resolver tal problema. Dente os fatores que pode-se apontar para um alargamento da mortalidade infantil está a questão da falta de qualidade na gestão dos recursos pelos entes públicos envolvidos com a saúde. Rotineiramente, o Estado cria e mantém toda uma estrutura para atendimento do público pretendido, de forma que muitas vezes essa mesma estrutura não consegue contemplar justamente pessoas que mais precisam. Na busca para conhecer os principais motivos relacionados a mortalidade – o quê geralmente fica evidente após a perda da criança – geralmente, aponta-se a falta de assistência governamental adequada a mulher. É perceptível, acompanhando os noticiários cotidianos, a deficiência que o gestor público da área da saúde pública emprega os recursos materiais e humanos. Portanto, a questão da mortalidade infantil vem se demonstrando um sério problema no campo da saúde pública brasileira. Para resolver tal impasse, é necessário que se repense a forma de como a Administração Pública aloca os recursos. Nesse sentido, torna-se relevante considerar o aperfeiçoamento do serviço público – através de treinamento, cursos, palestras, incentivos a qualificação – das pessoas envolvidas.