Ao redor do planeta, em cidades desenvolvidas, existem problemas que já fazem parte de um passado distante, como, por exemplo, a falta de saneamento básico. Infelizmente, no Brasil, metade da população ainda vive próximas ao esgoto aberto, fazendo com que fiquem expostas à doenças transmitidas neste ambiente, como a esquistossomose e a leptospirose. A fragilidade de cuidados com a população pobre faz crescer um número preocupante, o da mortalidade infantil. Além da exposição à doenças causadas pela falta de saneamento básico, muitas vezes o sistema público de saúde não consegue chegar em comunidades mais necessitadas, como é o caso dos Ribeirinhos da Amazônia, e a gestante não consegue realizar um acompanhamento pré-natal eficiente e preventivo, com exames de imagem e outros diagnósticos importantes, muitas vezes por falta de estrutura. Esses fatores, aliados à falta de instrução da população mais carente, podem fazer com que a criança também perca vacinas importantes na fase de crescimento, como a da Hepatite B e a Pentavalente. Enquanto faltar estruturação básica, cabe ao Ministério da Saúde, com incentivo de prefeituras municipais, enviar agentes aos locais onde residem comunidades carentes, para realizar o acompanhamento regular da saúde da criança e da gestante, antes e depois do parto, para garantir o desenvolvimento saudável de futuros cidadãos.