Segundo o 5º artigo da constituição brasileira, todo cidadão possui o direito inalienável à vida. Porém, nota-se que nos últimos anos a mortalidade infantil cresceu no Brasil, o maior país da América Latina, e o aumento deste problema deve-se a diversos fatores, desde a falta de saneamento básico em algumas regiões à falta de vacinação de crianças por parte dos pais. A falta de conhecimento é um dos prováveis motivos pelos quais os pais têm deixado de vacinar seus filhos atualmente, semelhantemente ao que foi a revolta da vacina no início do século XX, no Rio de Janeiro, onde a população se absteve de vacinar-se pela falta de conhecimento. Assim, muitos pais não têm se atentado aos graves riscos à vida que uma criança corre ao não ser vacinada, tornando-as vulneráveis à diversas doenças que podem acometer as crianças nos primeiros anos de vida, como a paralisia infantil, e outras que podem levar à morte, contribuindo ainda mais para o aumento da mortalidade infantil no país. Outrossim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) coloca a falta de saneamento básico como sendo o grande responsável por epidemias que acometem à população, e consequentemente às crianças, atualmente. Com por exemplo, a parasitose- doença gastrointestinal provocada pela ingestão de protozoários encontrados nas fezes- que afeta principalmente crianças pelo contato direto com o meio ambiente, podendo levar a morte, se não tratado corretamente. Portanto, ações urgentes são necessárias para resolver o problema. O ministério da saúde, em parceria com a ANCINE (Agência Nacional do Cinema), deve produzir filmes, documentários e propagandas que alertem, de forma chocante, sobre os graves riscos à saúde trazidos pela falta de vacinação infantil. Também, o governo federal e os governos estaduais devem investir uma maior parte do PIB para sanar o impasse da falta de saneamento básico, visto que, acarreta problemas não só às crianças, como também à toda a população brasileira.