Título da redação:

A linha tênue entre prevenção e o cuidado da doença

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 21/10/2018

A medicina surgiu na Grécia Antiga, com o Hipócrates, considerado o pai da medicina. De lá para cá, foi se aperfeiçoando as técnicas de identificar os sintomas das doenças. Na medida, que foi avançando a medicina, foi erradicando algumas doenças como Peste Negra, Sarampo e algumas outras. Depois da Ditadura Militar, em 1988 foi criado o sistema universal de saúde, naquela época, a mortalidade infantil tinha dados alarmantes. Todavia, com tais doenças erradicadas, voltam por falta de vacina. Em 2017, começou um movimento antivacinas, de pais contra ideia de vacinar seus filhos, seja por motivos ideológicos e até mesmo religiosos. Com isso, as doenças que antes eram erradicadas, voltaram, como é o caso de sarampo, poliomielite, e estas mesmas doenças estão em níveis baixas de imunização entre crianças menores de um ano de idade. Com programas de prevenção, o Ministério da Saúde investe nestes projetos para evitar doenças. Por uma questão de políticas públicas do governo, é mais benéfico para a população a prevenção do que a cura de tais doenças. Para garantir o desenvolvimento saudável de uma criança, levar o bebê/a criança para tomar vacinas, é um modo eficiente de evitar a morte precoce. Por um outro lado, os postos de saúde funcionam em horário comercial e com a inserção da mulher no mercado de trabalho, dificulta para tais mães, impactando na adesão. Um outro grande problema, é a procura de vacina depois da doença, e não antes para prevenir. Deste modo, é observável que as pessoas acabam acreditando na doença, apenas presenciando. Seja por falta de informação, seja por crença religiosa, a falta de vacinação não só impacta a própria pessoa, como a população. O exemplo da doença Sarampo, é uma doença infecciosa aguda e extremamente contagiosa, o que pode levar a uma epidemia. Há um grande parcela da população de gestante que não tem assistência médica, dificultando desde o início do pré natal, além da deficiência na assistência hospitalar. Portanto, é necessário combater o impasse. Desde que, o governo crie medidas de políticas públicas para melhorar a assistência hospitalar, capacitando profissionais da saúde para orientar a população em um maior número de unidades de saúde. Além disso, criação de mais hospitais e investir em saneamento básico também evita maior número de mortalidade infantil. E países ricos, podem contribuir com a estruturação de nações que necessitam de ajuda, pois quanto mais pobre for o país, maior haverá a mortalidade infantil. Portanto, com essas medidas e investir em uma educação que ensine as pessoas a importância da vacinação, pode ajudar de uma forma que algumas doenças podem ser erradicadas novamente. Já dizia Lair Ribeiro, médico cardiologista que: “Aquele que não tem tempo para cuidar da saúde vai ter que arrumar tempo para cuidar da doença.”