No passado, principalmente pós segunda guerra mundial viveu-se uma explosão demográfica, conhecida como Baby boom. Hoje, no Brasil vive-se um momento diferente, pós década de 1950 temos experimentado um crescente aumento da expectativa de vida, o que se caracteriza como um problema, já que nosso país não está preparado para os desafios desse fenômeno, de como cuidar dos mais velhos e lidar com o fator previdenciário. Por conta desse aumento na esperança de vida, faz-se necessário uma reforma no setor previdenciário, já que com o ápice da pirâmide demográfica maior, cria-se um déficit nas contas da aposentadoria, pois o país terá um número de trabalhadores menor e mais pessoas dependentes da aposentadoria, que não fazem parte da população economicamente ativa. Outrora é preciso destacar que idosos demandam cuidados especiais e o Brasil não está preparado para suprir essas necessidades, pois possui uma má estrutura de saúde pública, hospitais e postos de saúde em decadência com má atendimentos e extensas filas para cirurgias e agendamentos de exames. Portanto é preciso que haja uma manutenção desse sistema para um melhoramento da qualidade de vida dessa população, para que essa envelheça, sobre tudo, com saúde. Para que se resolva esse impasse, se faz necessário que o poder legislativo, crie uma Emenda Constitucional a fim de reformular o fator previdenciário, com realização de debates junto à população, para que essa não seja prejudicada social e economicamente. Além de fazer parcerias público-privadas, juntamente com o Ministério da saúde, disponibilizando recursos para reformulação dos hospitais públicos e de seus equipamentos. E ainda, empresas exigirem o exame periódico de seus funcionários, para que haja uma prevenção de eventuais doenças. Dessa forma, o país superará esses desafios, a longo prazo, proporcionando um envelhecimento com qualidade de vida para sua população.