Na cultura indiana, os idosos são considerados os indivíduos mais sábios da sociedade, pois, pela tradição, têm seus pés beijados por pessoas mais novas em sinal de respeito pelos caminhos percorridos. Já no Brasil, que experimenta, recentemente, o envelhecimento de sua população, esses cidadãos não recebem o devido respeito, seja pela ineficácia do sistema de saúde quanto o da previdência. Sabe-se que para amparar o envelhecimento da população, é necessário a eficácia de programas de saúde e pronto atendimento. No entanto, devido à má qualidade do serviço público, como a falta de recursos e profissionais qualificados, os idosos enfrentam grandes dificuldades em curar doenças, graves ou não, que ainda estão no início, sendo um perigoso obstáculo para atingir a longevidade, assim como afirma o médico Alexandre, presidente da CILB. Além disso, a má gestão do sistema previdenciário, como a não garantia do recebimento de sua pensão, obriga os idosos a procurarem moradia e cuidados com familiares, que por sua vez, não estão preparados para tal função. Mesmo a aposentadoria sendo um direito garantido pela Constituição Federal, sua aplicabilidade no cotidiano é ineficaz, privando os idosos de sua autonomia e qualidade de vida, levando-os à depressão. Fica evidente, portanto, que os desafios para longevidade são graves, logo, é necessário que os Ministérios da Educação e Saúde estabeleçam parceria para evitar a incidência de idosos em hospitais, por meio de estágios para estudantes de educação física em programas de saúde coletiva, como ginástica em praças públicas, implantando em curto prazo. Ademais, o sistema previdenciário deve ser reformulado levando em consideração a nova realidade brasileira, um maior número da população se aposentando, por meio de acordos com os sindicatos trabalhistas, implantando em longo prazo.