Nos últimos anos, o efetivo avanço na medicina e a intensificação de promoção da saúde, é responsável pela considerável redução nas taxas de mortalidade e natalidade e o aumento da expectativa de vida em grande parte do mundo. Entretanto no Brasil, o aumento da expectativa de vida se torna um desafio, devido a falta de infra-estrutura e politicas públicas para suportar o crescimento da população idosa. Nesse contesto, convém analisar, as principais consequências do envelhecimento populacional no país. Observa-se que, em decorrência na melhora da qualidade de vida dos brasileiros, a população idosa está vivendo por mais tempo, isso indica o aumento de custo da mão de obra previdenciária. Uma vez que, a falta de jovens no mercado de trabalho e sua inserção cada vez mais tardia, o número de idosos será maior que o de contribuição. Logo, o governo não conseguirá suprir a demanda das aposentadorias. Segundo Martin Luther King, todo progresso é precário e a solução para um problema coloca-nos diante de outro problema. Nesse sentido, percebe-se que o país não esta adequado ao novo padrão da população. Visto que, os gastos com a infra-estrutura e a saúde serão maiores , já que pessoas acima de 60 anos, estão mais propensos a desenvolver problemas de saúde, além disso, as cidades devem se readequar para ter maior acessibilidade, como pavimentação de ruas e calçadas, para que essas pessoas não sejam excluídas da sociedade. Em decorrência disso, a fim de amenizar o problema, cabe ao Governo implementar novas políticas públicas assistencialistas para se adequar a nova realidade do país, como uma reforma justa e igualitária no modelo previdenciário, médicos geriatras e funcionários de hospitais com maior especialização e obras públicas para melhor locomoção. Cabe a sociedade por sua vez, a conscientização da valorização do idoso, com palestras, abordagem do assunto nas escola, oportunidade de trabalho às pessoas ativas, para que possam se sentir pertencentes ao meio em que vivem. Afinal, segundo Platão, o importante não e apenas viver, mas viver bem.