Segundo os ideais do filósofo Platão, “o importante não é viver, mas viver bem”, ou seja, as pessoas precisam envelhecer com uma boa qualidade de vida. Contudo, na contemporaneidade, percebe-se que, apesar da expectativa de vida ter aumentado, a maioria dos idosos não desfruta de uma boa saúde e, em muitos casos, são excluídos da sociedade. É notório o aumento da expectativa de vida no Brasil, pois de acordo com os dados do IBGE, em 2030 a sociedade possuirá mais idosos do que jovens. No entanto, uma significativa parcela desses idosos envelhece doente, em decorrência de uma má alimentação e negligência quanto aos cuidados da saúde. Desse modo, grande parte dos mais velhos vai de encontro aos ideais de Platão, visto que, apesar de viverem mais, possuem menor qualidade de vida. Outrossim, as pessoas, ao envelhecerem, são excluídas da sociedade, dado que ao se aposentar ficam distantes dos afazeres aos quais se dedicaram no decorrer da vida. Com efeito, essa falta de propósito para a existência dos idosos costuma ser prejudicial a eles. Nesse sentido, para o ativista estadunidense Martin Luther King, “toda hora é hora de fazer o que é certo”, sendo assim, os idosos precisam encontrar atividades nas quais possam aplicar os conhecimentos que possuem em benefício da sociedade. Entende-se, portanto, a necessidade de melhoria na qualidade de vida dos idosos. Logo, é dever do Ministério da Saúde, fomentar a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação desde a juventude, além de estimular a participação dos idosos em projetos sociais, por meio de palestras, as quais sejam ministradas em escolas e universidades, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida e a inclusão dos idosos na sociedade. Com isso, as pessoas irão ao encontro dos ideais de Martin Luther King, e farão o que é certo ao longo de toda a vida.