A expectativa de vida corresponde a quantidade de anos ,em média, que uma população vive, sendo um importante indicador social que mede a qualidade de vida em um determinado lugar. Com o passar dos anos a pirâmide etária brasileira vem se invertendo por diversos motivos, tal fato trouxe para o país vários desafios estruturais e econômicos, tendo em vista, que o mesmo não estava preparado para atender as necessidades dessa "nova população ". Segundo dados do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no final do século XIX a expectativa de vida dos brasileiros era de, aproximadamente, 33,7 anos ,no entanto, atualmente essa expectativa atingiu o patamar de 75,5 anos em média. Esse aumento drástico de idosos no país reflete um grande avanço no quesito desenvolvimento, pois, quanto mais desenvolvido é o país, maior é a sua longevidade. Nesse sentido, o crescimento econômico, o acesso água tratada, a saneamento básico e a melhorias nas condições de saúde foram fatores que influenciaram de forma direta no aumento dessa expectativa. Porém, é importante considerar que tais avanços não garantem que a população idosa do país viva condições adequadas de respeito e equidade de seus direitos. Nesse cenário, de envelhecimento populacional muitos são os desafios enfrentados pelo o governo e pelos idosos que sofrem com os maus tratos; com o preconceito, em que são tratados como "pessoas invalidas"; e, principalmente, com as má condições de deslocamento nas cidades brasileiras, pois, apresentam ruas esburacadas e sem rampas, além de um mau atendimento nos transportes coletivos e nos órgãos públicos. Por outro lado, o poder Governamental também enfrenta empasses ,como por exemplo, o déficit previdenciário que é o resultado negativo entre as contribuições e as despesas gastas com os benefícios e além disso se tem maiores investimentos em saúde, mesmo que de forma ineficiente, e em projetos que garantem o bem estar do idoso. Logo, é preciso tratar o envelhecimento como uma causa natural e não como uma patologia. Sendo assim, diante dessa inversão na pirâmide etária brasileira é necessário que o Governo Federal faça uma reforma na Previdência digna e que respeite os direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso controlando o desiquilíbrio existente. Ademais, é de fundamental importância a participação da prefeituras para investir na modificação estrutural das cidades para adequar as necessidades das pessoas idosas. Soma-se a isso campanhas publicitárias que objetive combater o preconceito e excite o respeito para com os mais velhos.