O avanço da tecnologia e a flexibilização do mercado de trabalho fez subir gradualmente a expectativa de vida em países desenvolvidos e emergentes. Porém, em países emergentes como o Brasil essa recente mudança gera um desequilibro no Estado, que sem recursos não consegue atender as demandas sociais crescentes. No Brasil questões como a saúde pública só tendem a piorar. Esse aumento na demanda é desproporcional à oferta do Estado. Estado esse que despreparado usa um modelo arcaico criado para atender essas demandas em proporções bem menores até os dias atuais. Fazendo assim dos fatores que deveriam ajudar no envelhecimento em obstáculos. Além disso, a previdência brasileira se iguala a uma das principais teorias demográficas de Thomas Maltus. Em sua teoria Malthus afirma que a produção de alimentos não alcançara à demanda social. Porém, mesmo que o tempo tenha provado que ele estava errado, sua teoria parece se encaixar na questão previdenciária, na qual a demanda pela produção de bens e serviços não são acompanhadas pela oferta de mão de obra. Gerando assim um inevitável colapso em um futuro próximo. Fica claro, portanto, os desafios gerados pelo envelhecimento da população no Brasil. Cabe então ao Governo Federal rever as despesas do país, cortando gastos desnecessários e os redirecionando as instituições publicas responsáveis por garantir os direitos sociais da população. Ademais, o Ministério da Previdência deve promover uma reforma que torne seu sistema sustentável. Evitando assim o colapso desse sistema e fazendo da idade fator positivo