A Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada em 1948, afirma que todos devem ser tratado de forma igualitária e fraternal. No entanto, vê-se que idosos no Brasil enfrentam indiferenças, impasses e até preconceitos. Dessa forma, depreende-se a necessidade de políticas para que o problema não se perpetue. Primeiramente, cabe enfatizar sobre a precária gestão das principais necessidades dos idosos. No contexto de saúde pública e mobilidade, fatores como, longa espera por cirurgias, falta de medicamentos em hospitais e a má acessibilidade urbana - sobretudo em ônibus, comércios e vias - são os principais obstáculos que tornam árdua a jornada de tais indivíduos em sociedade. Prova disso, está na cidade de São Paulo, onde, segundo o site da Agência FAPESP, cerca de 97,8% dos idosos não consegue atravessar a rua no tempo estipulado pelo semáforo. Diante disso, é inquestionável a adoção medidas que garantam a saúde e boa convivência dos mesmos em sociedade. Além disso, cabe ressaltar que, de acordo com o Dr. Drauzio Varela, "o envelhecimento é responsável por trazer diversos ensinamentos e experiências". Entretanto, percebe-se que, ainda existe um etnocentrismo para com os mais velhos pois, além de muitos - sobretudo jovens - desconsiderarem o legado dos mesmos com a associação de pensamentos desatualizados e ultrapassados, é comum ver atos de desrespeito como, estacionar em vaga reservadas a idosos sem pertencer a essa categoria, atitude que revela a indiferença aos direitos desses indivíduos. Urge, portanto, a necessidade da criação de um âmbito eficaz para os anciões. Logo, o Ministério da Saúde deve oferecer estágios para estudantes de medicina, a fim de abranger o atendimento aos idosos e diminuir as filas, além de parcerias com indústrias farmacêuticas através de inserções fiscais para disponibilizar mais medicamentos. Paralelamente, a mídia como difusora de informações, através de propagandas e ficções de problemas enfrentados por idosos, conscientizará as famílias, logo elas transmitirão valores de respeito aos mais velhos, diminuindo assim os casos de preconceito e descaso.