Assim como os países desenvolvidos, o Brasil está em um processo de envelhecimento populacional. A cada década, o percentual de idosos aumenta cada vez mais. Como está expresso no Artigo 2º do Estatuto do Idoso: O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana, em condições de liberdade e dignidade. Cabe a população e ao Governo brasileiro se adequarem e promoverem recursos para o perfeito cumprimento deste artigo. Entretanto, não é o que vem ocorrendo. No Brasil, a Previdência Social é um direito assegurado na Constituição ao trabalhador brasileiro. O fato é que, ultimamente, este direito vem sofrendo transformações com a Reforma da Previdência. Nesta nova legislação, a idade mínima para a aposentadoria aumenta para 65 anos e o tempo de contribuição também se eleva para 49 anos. Esta foi uma das estratégias governamentais com a finalidade de se adaptar, ao envelhecimento crescente da população. Tais medidas representam uma preocupação referente à segurança financeira para os idosos ou futuros integrantes da terceira idade. Hoje, 12% da população brasileira é composta por longevos senhores e senhoras. Isto corresponde a 24 milhões de pessoas. Em 2050, estima-se uma taxa de 30%. Portanto, além da previdência social, há outros pormenores, como: serviços de saúde, turismo, transporte, educação, segurança, cultura, entre outros que devem ser melhorados para satisfazerem as necessidades desta crescente faixa etária. Contudo, o abandono e a marginalização destes anciãos, causam afastamento do real protagonismo que deveriam exercer na sociedade. É necessário, desde já, promover uma disciplina escolar voltada para o respeito e o cuidado para com os idosos, afim de que estes sejam valorizados como merecem ser. Outra solução seria o Governo Federal instituir um “Ministério do Idoso”, com amplos recursos financeiros para instaurar políticas públicas e privadas que resolvam os problemas dessa classe. Somente assim, o brasileiro poderá envelhecer com dignidade.