A expectativa de vida é um mostrador da qualidade de vida de um país, quanto maior esse índice mais alto seu desenvolvimento socioeconômico. Nesse contexto, observa-se o Brasil, que está passando por um envelhecimento populacional, entretanto o aumento da longevidade acarreta diversos desafios a nação. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPGA), o Brasil encontra-se inserido na quarta fase da transição demográfica, onde há baixas taxas de natalidade e mortalidade, e os índices de fecundidade ficam abaixo da reposição populacional. Dessa forma, ocorre o crescimento do número de idosos, que necessitam de cuidados especiais que são assegurados por lei, como aposentadoria e serviços de saúde, que geram custos ao governo. Outrossim, a elevada longevidade associada as baixas taxas de natalidade ocasionam problemas, como a diminuição da População Economicamente Ativa(PEA), são essas pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho que contribuem com a Previdência Social. Sendo assim, o pagamento das aposentadorias fica em risco, já que o arrecadado é inferior ao gasto, e o órgão acaba fechando em sucessivos déficits. Analisando o exposto fica claro que medidas devem ser tomadas para vencer os obstáculos que a expansão da expectativa de vida trás para a sociedade. Portanto é viável que a União, Estados e Municípios criem projetos de governo, aprovados pelo Congresso Nacional, que organizem a distribuição de verbas, focando na saúde pública, tão usada pelos idosos. Também é importante que ocorra uma reforma na Previdência, proposta pelo Governo Federal, onde o foco das arrecadações seja as grande corporações, que contribuam com uma porcentagem de seu lucro. Apenas assim a nação sanará seus problemas com a ampliação da população idosa.