Seguindo a tendência dos países emergentes, a expectativa de vida no Brasil sofreu um grande aumento nos últimos 50 anos, indo de 54 anos em 1960 para 74 anos em 2010. Sendo assim, com o aumento da expectativa de vida, verifica-se o aumento da população idosa o que implica em uma necessidade de um maior investimento na área da saúde e no sistema previdenciário. Como o número de idosos no país tende a aumentar (irá equivaler a 30% da população em 2050), o governo pretende fazer uma reforma na previdência, aumentando o tempo de contribuição e a idade mínima para se aposentar. E com essas medidas, objetiva-se a diminuição dos gastos com a previdência que em poucos anos serão insustentáveis, caso uma reforma não seja feita. Além do aumento das despesas com o sistema previdenciário, será necessário também, aumentar os recursos destinados à saúde, pois com o envelhecimento da população, a demanda pelos serviços de saúde aumenta, em decorrência da maior procura por conta do maior índice de moléstias da população, consequência do envelhecimento da população. Por isso, a PEC 241, que limita os orçamentos para a área da saúde e da educação por 20 anos, deve ser reavaliada para atender as novas necessidades da população. Portanto, é necessário que o Governo brasileiro faça alguma reforma no sistema previdenciário, destinando mais recursos à área, bem como aumentar a idade mínima para começar a receber o benefício. Ademais, a PEC 241 deve ser reformulada de forma que os gastos com a saúde não sejam diminuídos e sim aumentados visando à criação de postos de saúde públicos direcionados exclusivamente para idosos.