O aumento da expectativa de vida no Brasil apresenta-se como um indicador de melhoria da qualidade de vida. Entretanto, o envelhecimento populacional trouxe consigo algumas consequências tais como : sobrecarga no serviço de saúde e déficit na Previdência, aos quais o país não está preparado para lidar. Atualmente, o país conta com mais de 24 milhões de pessoas com mais de 60 anos isto corresponde a 12% da população e crescerá até 30% em 2050 segundo dados do Instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE). Isto se deve às melhorias das condições de vida no país. Todavia, o alagamento do ápice da pirâmide etária brasileira reflete em sobrecarga nos serviços de saúde. Ainda conforme o IBGE cerca de 80% da população idosa possui pelo menos uma doença crônica produzindo custo especialmente alto aos cofres públicos. Outro ponto relevante é o rombo da Previdência Social, pois existe a necessidade de que o número de pessoas economicamente ativas seja bem maior que o número de beneficiados e esta balança não está equilibrada. A partir disso resultou a necessidade da reforma da Previdência, uma proposta de emenda constitucional (PEC) com o intuito de aumentar o tempo de contribuição mínimo de 15 para 25 anos e fixar a idade mínima de aposentadoria em 65 anos. Em suma, o Ministério da Saúde deve investir em campanhas de promoção e prevenção por intermédio dos Profissionais de Saúde nas unidades básicas de atendimento, para exemplificar, o uso de palestras com foco em hábitos alimentares saudáveis e prática de atividade física. Quanto à Previdência Social, a reforma pode ser uma solução eficaz para garantir a aposentadoria de todos.