Título da redação:

A expectativa de um futuro

Tema de redação: O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil

Redação enviada em 03/08/2017

Ao longo do processo do formação do Estado brasileiro, entre o século XVII ao XXI, temos um expressivo avanço na expectativa de vida. Contudo, o aumento da população considerada idosa está gerando, de maneira divergente, problemas estruturais e sociais em relação aos direitos da terceira idade. Logo, temos a aposentadoria , saúde pública e adaptação sociais como desafio para a sociedade e o governo, a medida que esses itens são fundamentais para garantir uma velhice dotada de qualidade de vida. Em primeira análise, devemos compreender os impasses cotidianos que dificulta a implantação de direitos e o respeito em relação aos idosos. Na antiguidade clássica, os considerados mais velhos eram respeitados por ser um sinônimo de sabedoria e autoridade na sociedade; mas, ao longo dos séculos a figura dos idosos vem ganhando conotação negativa ao ser denominados improdutivos e donos de ideologias ultrapassadas. Dessa forma, fica fácil entender como o corpo social se nega a respeitar direitos garantidos no Estatuto do Idoso _ como o abandono afetivo por parte dos familiares e a negação de preferências destinadas aos idosos em locais públicos ou privados _, visto que, a terceira fase da vida é vista de maneira pejorativa. "O Brasil é o país do futuro, sempre". A proferida frase, do escritor Millôr Fernandes, nos evidencias o potencial econômico e cultural que o país possui e que deve ser aproveitado para garantir o bem estar social, porém ainda carece de gestões eficientes para a distribuição igualitária de seus bens. Nesse panorama, observamos que o atual projeto que busca reformar a Predência Social é desaprovável com a capacidade de país de em relação ao repasse de verba a terceira idade, visto que, países como Alemanha e Inglaterra que possui um numero de população idosa e PIB (Produto Interno Bruto ) semelhante ao Brasil, conseguem cumprir com o dever previdenciário. Ademais, a configuração da saúde brasileira abre caminhos para um envelhecimento árduo para muitos. Temos que o sucateamento de unidades de atendimento, falta de medicamento e a realização de determinados procedimentos acompanhados de uma tímida medicina preventiva sacrificam o legado do país. Essas falta de ação acaba gerando um ciclo vicioso, no qual a população descrente com sistema de saúde público acaba institucionalizando essa problemática e interrompendo o seu tempo de vida. Diante que foi exposto, podemos inferir que a longevidade de vida apesar de um fator positivo é algo que ira desafiar um país com má gestões congênitas. Cabe ao Poder Legislativo repensar determinadas medidas previdenciárias com a contribuição opinativa da sociedade , em debates que seja relevante a vontade popular sobre o assunto; ainda é valido, que o governo organize as contas da Previdência Social afim de certificar o direito da aposentadoria futuramente. Alem do mais, é necessário investimentos na saúde aos idosos pelo Ministério da Saúde, através da criação de projetos específicos para essa parcela da sociedade. Com isso, podemos construir o país do futuro baseado na igualdade para as variadas faixas etárias.