Há muito tempo, a preocupação com o crescimento populacional e sua gestão já assolavam os sociólogos do século XVIII, no período da Revolução Industrial. O surgimento de teorias, tais como a malthusiana e marxista, visavam expor os contrapontos do desenvolvimento econômico das sociedades de sua época analisando o crescimento populacional e a produção de alimentos. Atualmente, com o avanço da medicina e o predomínio de atividades urbano-industriais, o Brasil encontra-se em uma importante transição demográfica que é caracterizada pelo baixo índice de natalidade e um notável crescimento da população idosa, o qual exige uma maior atenção. Com o avanço da expectativa de vida no país, a necessidade de atribuir investimentos a essa crescente faixa etária deve ser cautelosamente analisada para garantir uma população idosa saudável e prevenir possíveis crises a respeito da previdência social. Por isso, para que as aposentadorias sejam distribuidas, possibilitando uma qualidade de vida para os idosos, será necessário que um número maior de pessoas estejam no mercado de trabalho participando ativamente na economia e assim mantendo as condições viáveis para uma possivel reforma na previdência. Além disso, a preocupação com a saúde e o bem estar vai aumentando gradativamente conforme o passar dos anos. A acessibilidade a tratamentos médicos, a prática de exercícios físicos, a importância de manter-se psicologicamente saudável em uma geração que desrespeita os mais velhos serão um dos possíveis desafios a serem enfrentados pela população mais idosa. Por isso, a necessidade de proteção ao direito do idoso, o aumento de recursos para atenderem a esses idivíduos serão importantes investimentos o qual o governo federal deverá inserir aos orçamentos para a gestão do país. O aproveitamento do bônus demográfico, o qual a população mais jovem esta em maior quantidade, atualmente fazendo parte da PEA (População Economicamente Ativa), será essencial para acumular recursos que podem ser utilizados futuramente para atribuir à previdência social tornando um importante mecanismo para a manutenção dos desafios que serão enfrentados pelo aumento da expectativa de vida no Brasil.