A esperança de um país está em seus jovens que são o seu reflexo, quando um vai mal o outro também, quando jovens largam os estudos para aventurar-se no mundo do crime que vem crescendo constantemente, é hora de parar e refletir se o problema está nos jovens ou na sociedade que o cerca. Segundo pesquisas do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) 66% dos jovens infratores são extremamente pobres e 60% negros, em uma sociedade movida pelo preconceito racial e econômico a criminalidade é uma das poucas opções que restam para jovens em busca de oportunidades para o sustento de suas famílias, já que até a educação, esta de qualidade que o levará a uma faculdade pública é luxo para a minoria frequentadora de colégios privados. Conforme o conceito filosófico do Determinismo, no qual a sociedade molda o indivíduo, o garoto pobre e negro que vive rodeado pelo mundo do crime tende a seguir para este, ainda mais por ao invés de investir-se em cultura e educação nas comunidades brasileiras o governo investi em polícia para o fim do tráfico, mas não veem quem isto é só uma consequência de uma base mal elaborada e esquecida que é a educação, porque sem ela as oportunidades são remotas e o tráfico é a solução de emprego para os "excluídos sociais". O aumento da criminalidade brasileira é o grito de desespero de uma nação perdendo seu futuro, e é com base na educação de qualidade oferecida pelo governo, junto com a ampliação de cursos técnicos como os oferecidos pelo SENAI e o incentivo cultural por parte de projetos como Criança Esperança que os jovens tecerão um futuro diferente.