Segundo Victor Hugo, poeta e filósofo francês, "quem abre uma escola, fecha uma prisão". Logo, é indubitável a eficácia da educação no caráter criminal dos estudantes. No entanto, a política brasileira e o paradigma educacional levam os jovens a buscarem a criminalidade como alternativa. Em primeiro plano, o meio molda o homem. Em suma, a política brasílica mostra à população as marcas da impunidade e as vantagens que o crime proporcionam, como no famoso caso de Joesley Batista em que ao confessar os seus delitos para ajudar nas investigações teve todos os seus atos contra a justiça perdoados. Assim, concluindo que o determinismo presente em obras naturalistas como "O Cortiço" de Aluísio de Azevedo é aplicável a realidade, moldando os adolescentes a partis da corrupção do Planalto Central. Ademais, mesmo com o advento de novas tecnologias a escola alterou-se muito pouco desde a época de Victor Hugo. Nesse sentido, o modelo escolar desmotiva ou não atrai os discentes e proporciona o aumento do abandono escolar, não completando os estudos e fomentando aos traficantes o número de "membros" pelo rápido retorno financeiro e prova disso é a pesquisa da revista Exame em que o tráfico de drogas é o crime mais frequente pelos jovens. Consequentemente, agravando os problemas do narcotráfico e também em âmbito social, pois, sem ter concluído o Ensino Médio ou Fundamental a reintegração em sociedade é mais árdua, concretizando a pobreza. Fica claro, portanto, os empecilhos enfrentados pelos cidadãos brasileiros a respeito da criminalidade entre os jovens. Dessarte, as Universidades Federais e as escolas públicas devem realizar feiras apresentando as vantagens de continuar estudando e como o salário dos empregos melhoram conforme o nível de ensino (Fundamental, Médio e Superior) para reformular a política com pessoas melhores e para que diminua o contingente que move a economia das drogas e principalmente para que a queda da criminalidade aconteça de fato, ou que esta para de aumentar.