A juventude brasileira vem, ao longo do século XXI, sendo incidida ao limiar de prerrogativas criminais e de desigualdades sociais, que vem preconizando distúrbios à sociedade brasileira e aos próprios jovens que circundam em meio a tais realidades, sem real perspectiva de vida ou futuro. A diminuição dos índices de violência citados, iniciaram efetivamente a serem reduzidos quando os mecanismos criados pelo governo federal brasileiro começarem a ser concretizados nas realidades práticas de cada estado e município, para que isso ocorra é necessário a mobilização do Estado e da sociedade civil. O ECA estatuto da criança e do adolescente, por exemplo, existe para proteger e reintegrar um jovem a sociedade, mais isso não é o que realmente ocorre, visto que existe uma ineficiência em sua estrutura e difusão, pois muitas pessoas não conhecem seu real papel. Não se tem investimento na contratação de profissionais para acompanhar aos jovens, e em reformas as instituições existentes, que estão sucateadas e despreparadas para receber aos menores, juntamente com a falta de elucidação das funções do ECA, tornando-o inefetivo e fazendo com que os jovens continuem aderindo à prerrogativas criminais, sem raciocinar direito sobre os danos que causam para outras pessoas, seja física, moral ou psicológica. A concentração e existência de núcleos criminais, se fortaleceu devido as desigualdades existentes na sociedade que excluem setores da população, não existindo muitas oportunidades de integração dos jovens à educação de qualidade e no mercado de trabalho. Muitas escolas e universidades pelo país estão destruídas e sem investimentos majoritários, dificultando a ingressão dos jovens no setor trabalhista, que é uma das bases de mudanças sociais, que possibilitam sair da pobreza extrema, melhorar de habitação, comprar alimentos necessários para as necessidades básicas, vestimentas de qualidade e etc, a falta dessas coisas acabam criando uma mentalidade na cabeça dos jovens de que o mundo do crime é a unica solução, quando não é. Visto isso, deve-se tentar mudar tal contexto e realidade atual. Para isso o Poder Público deve investir em escolas e universidades nas grandes e pequenas cidades, com o trabalho dos governadores, prefeitos e ministro da educação, criando-se palestras contra criminalidade e permitindo maior inclusão do esporte e de campanhas anti-drogas, com o acompanhamento de psicólogos e pedagogos, promovendo também a inclusão da arte e música para afastar os jovens da criminalidade, com a participação da mídia que deve deflagrar todos os esquemas criminais que usam adolescentes e crianças em suas atividades ilícitas, para ai sim se poder alcançar uma melhoria qualitativa das realidades dos jovens cidadãos brasileiros.