O pensador alemão Friedrich Ratzel afirmava que o meio influenciava na vida e escolhas do homem, sendo conhecido como determinismo. Logo, está teoria pode ser questionada no cenário da criminalidade brasileira, mas não se transformando em lei. Portanto, é necessário que se discorra sobre o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros e os fatores que o ocasionam. Pesquisas do IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indicam que cerca de 66% dos menores infratores vivem em famílias extremamentes pobres, esse dado pode ser levado em conta pelo determinismo. Apesar de que a teoria determinista anule totalmente o livre- arbítrio, ou seja, o homem não tem controle sobre seus atos em ambientes hostis. Contudo, é compreensível que fatores como a miséria tenham sua parcela de culpa nesse problema nacional. O aumento da criminalidade tem diversos problemas sociais por trás, como a falta de interesse dos Governantes na juventude brasileira, exemplificando a falta de projetos ou programas sociais, que os incluam e tenham acesso a cultura e conhecimento. As escolas não possuem um ensino de qualidade, sendo também menosprezado pelo adolescente. As famílias dos menores infratores vivem na faixa da miséria, não fornecendo nenhuma expectativa de vida ou melhoria. Não obstante, o jovem tem a sua parcela de culpa pela falta de interesse em correr atrás do prejuízo, deixando-se levar pela criminalidade. Como citado inicialmente, para que ocorra mudança neste cenário drástico, é importante que o MEC promova programas e projetos de educação e cultura, que incluam o jovem infrator na sociedade, afastando-o assim da criminalidade. O Ministério do Desenvolvimento deve intervir e socorrer famílias na linha da miséria, oferecendo a eles uma nova chance de vida digna e respeitosa. A sociedade deve conscientizar acerca do assunto e ajudar na inclusão do adolescente no ambiente social, oferecendo não somente oportunidades de trabalho, como também apoio social.