O número de jovens envolvidos em crimes no Brasil é cada vez maior. O aumento da criminalidade entre adolescentes brasileiros pode ser relacionado com a idade, por não poderem ser presos ainda e estarem com tempo livre ficando á mercê de chefes de quadrilha. O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que os jovens, menores de 18 anos, caso cometam crimes, sejam levados à vara da Infância e da Juventude, sendo assim, julgados e seus crimes convertidos em advertências, medidas socioeducativas ou internações. As unidades responsáveis pelas internações são encarregadas da escolarização e profissionalização dos adolescentes, porém, um relatório feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público aponta que nem todas as unidades oferecem condições adequadas para isso. A grande quantidade de jovens compreendidos no banditismo é relacionada com a falta de atividades sociais, fazendo muitos adolescentes ficarem sujeitos à bandidos que os queiram influenciar para entrar no mundo do crime. 192 mil jovens brasileiros já cumpriram medidas socioeducativas, sendo 90,7% homens. Os crimes mais frequentes entre os jovens são tráfico de drogas, roubo, furto e porte de drogas para uso pessoal. Dessa forma, conclui-se que, a falta de atividades sociais para crianças e a não fiscalização nas instituições responsáveis pelas internações dos jovens afetam diretamente na criminalização dos mesmos. Sendo então, dever do Governo dos municípios criar novos projetos para incluir os jovens em atividades sociais e os tirando das ruas; e cabe ao Poder Legislativo a fiscalização das unidades de internações dos adolescentes, certificando que esses sejam liberados com escolarização e profissionalização adequada.