A criminalidade no Brasil vem crescendo gradativamente ao longo dos anos. Os assaltos a mão armada e o índice de homicídios vigentes apresentam uma taxa altíssima, impasses alarmantes para a sociedade brasileira. Perante isso, o que torna-se um fator ainda mais preocupante é o fato de tais infortúnios serem executados por jovens, muitos destes, menores de idade. É inegável afirmar que as desigualdades socioeconômicas influenciam fortemente na formação de jovens infratores. Posto que, em inúmeros casos, os indivíduos que cometem determinados crimes possuem como origem os âmbitos menos favorecidos da sociedade, isto é, as favelas e zonas carentes das grandes metrópoles. Raramente tais jovens frequentam a escola e tampouco concluem os estudos e desde muito cedo adaptam-se a vida do crime, possuindo obstinação suficiente para cometer assassinatos sem quaisquer receios ou medo de prováveis punições. O fato preponderante é que as próprias leis encontram-se submissas aos atos ilícitos da juventude transgressora, os quais possuem a plena consciência da impunidade e sentem-se livres para praticar a quantidade de crimes que desejarem. Portanto, faz-se necessário uma atuação hábil e urgente do Estado. A punição para os graves delitos precisa ser rígida e menos amena, a redução da maioridade penal precisa ser adotada e detenções possam ser possíveis para que os índices de criminalidade diminuam significativamente. E, sobretudo, o Ministério da Educação precisa propor políticas públicas efetivas que reforcem a educação nas esferas mais pobres e necessitadas das cidades, construindo novas escolas e aplicando um ensino de maior qualidade. Além disso, também faz-se necessário investir verbas em escolas técnicas e em cursos profissionalizantes viáveis para os jovens residentes dos referidos âmbitos, para que seja possível uma maior inclusão social dos mesmos futuramente no mercado de trabalho e que a vida do crime possa deixar de ser uma opção em suas vidas. Afinal, a educação é a arma mais poderosa que pode ser usada para mudar o mundo, e por quê não uma realidade?!.