A telenovela da Rede Globo “A Força do Querer” demonstra fielmente a realidade presente no território nacional. O personagem Rubinho possuía uma vida simples e passava diversas dificuldades financeiras, a partir disso e mediante a uma proposta, ele se envolve com o crime. Com o aumento de poder aquisitivo e status, comete ações que no passado seria inimaginável. Essa forma de ascensão social é o motivo de maior atratividade para os jovens de classe socioeconômica baixa que pretende obter poder. Outrossim, a educação não é vista como um meio para alcançar tal objetivo, já que não é adequada o suficiente para quebrar paradigmas e formar um cidadão moral, a favor de um progresso. Segundo uma pesquisa efetuada pela revista “Exame” 192 mil adolescentes menores de idade cumprem medidas socioeducativas no Brasil. Baseado nos dados, nota-se uma expansão existente a partir dos 15 anos com aumento gradativo até os 19. Logo, essa taxa tão expressiva se dá devido à fase em que o adolescente começa uma vida mais ativa socialmente, frequentando festas e obtendo maiores relacionamentos interpessoais. Tornando-se assim, uma necessidade para esses obter melhores vestimentas, que são tendência na vida adolescente. Marcas como GAP, Adidas, Nike, Apple são almejadas em os mais diversos grupos, além disso, desejam impor uma imagem influente para as pessoas do seu círculo social. Não obstante, muitos jovens não usufruem de uma vida econômica favorável, facilitando assim, sua entrada na criminalidade, cometendo inúmeras infrações, apenas para alimentar aquilo que julga importante. Ademais, a má gestão dos recursos públicos, devido a ausência de profissionais capacitados e execução plausível da constituição federal, influencia inteiramente na vida dos jovens brasileiros, principalmente os oriundos de escola pública e os que moram na região Nordeste, onde, a educação consegue ser menos qualificada. Além do que, a falta de infraestrutura acadêmica não consegue manter estudantes interessados em um futuro digno fundado em atitudes honestas e bondosas. Pois, a perspectiva desses é mínima para enxergar o que é possível conquistar através dos estudos. À vista disso, Benjamim Franklin disse que investir em educação rende sempre os melhores juros. Destarte, urge de soluções para a situação supracitada. A priori, o Ministério da Educação por meio dos recursos financeiros da Receita Federal, deve inserir no ensino público uma grade curricular mais eficiente, com aulas inteligíveis de humanidades, alertando os adolescentes e crianças dos perigos e consequências da vida no crime, criando uma maior criticidade e conscientização, tornando o jovem um cidadão ético. Concomitantemente, oferecer aos jovens cursos profissionalizantes com remuneração, para que esses não precisem ver fora da educação uma forma de ascender socialmente. Então, receber os tão sonhados ônus afirmados por Franklin.