O Brasil é um dos países mais violentos do mundo. Segundo a ONU, o país é o 16° no ranking da violência mundial, deixando claro que existem vários problemas relacionados aos fatores conjuntos sociais. Essa violência acaba refletindo também na juventude do país, em que os índices de crimes são cada vez mais elevados. Em princípio, a evasão escolar é um dos fatores que ajudam no aumento da violência juvenil. Segundo o instituto de pesquisa IPEA, 13% dos jovens não concluíram o ensino médio. Então, fica evidente que sem o mínimo de educação, os jovens podem não conseguir um trabalho digno, fazendo com que cada vez mais busquem meios ilícitos perante as leis, como exemplo, roubos ou tráfico de drogas. Além disso, outro fator que ajuda a aumentar os crimes na juventude brasileira é a desigualdade social. Dados do IBGE mostram a realidade da nossa sociedade, uma vez que, 12% dos jovens entre 15 e 24 anos vivem em constante contato com a violência das comunidades onde a qualidade de vida são bem precárias. Fator de grande importância para o aumento da violência, já que são locais sem o mínimo de políticas públicas e amparo do Estado. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. Assim, o Ministério da Educação poderia criar projetos escolares com turnos consecutivos e inserir na base educacional do ensino fundamental I e II, afim de ocupar os jovens nas escolas e conscientizar os alunos sobre a importância que a educação pode fazer na sociedade. Ademais, é necessário a participação da prefeitura da cidade nas periferias, dando apoio as famílias de baixa renda no âmbito social, emocional e educacional. Tudo isso com o intuito de erradicar a violência entre os jovens no Brasil.