Com o advento do século XXI, o Brasil sofreu graves mudanças nos índices de criminalidade entre os jovens. Diante de um contexto social, os números são alarmantes, dos quais envolve várias práticas de crimes. Assim, deixa claro que essa expansão de delitos é um agravo entranhado na sociedade brasileira e que deve ser combatida. Primeiramente, a forte crise política e econômica em que o país passa é um fator incisivo na problemática. Nessa conjuntura, a péssima estruturação familiar, que carece de uma assistência social adequada por parte dos governantes, alerta para a porcentagem de jovens infratores que, em 90% dos casos, 76% são homens entre 16 e 18 anos, segundo o SINASE. O psicanalista Freud descreveu em "Psicologia das Massas e Análise do Eu" que a cabeça das pessoas muda quando elas fazem parte de um grupo, ou seja, uma vez dentro da massa, o sujeito não responde mais como fora dela. Logo, tendo como norte a citação do autor, é contundente afirmar que, com base na precária educação do sistema, aliada à desigualdade social, grande parte dos adolescentes, muitos deles influenciados por adultos, adentram no mundo do crime, no qual praticam diversos delitos, como: homicídios, roubos e furtos. Destarte, conclui-se que altas nos crimes praticados pela classe juvenil é um problema a ser combatido. Cabe ao Governo Federal, junto com o Poder Legislativo, criar leis que punam os menores infratores, através da ressocialização e reeducação em centros especializados de recuperação. Além disso, a sociedade tem a incumbência de cobrar melhorias do setor público e procurar, por meio das escolas, pautar essa demanda, a fim de discutir e alertar os alunos sobre as infrações. Dessa forma, como expresso pelo filósofo Pitágoras "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens".