Em 1964 o povo brasileiro viu o poder de sua nação nas mãos dos militares que instituíram uma ditadura opressora no País. Essa ditadura, entre outros absurdos declarados, impedia que pessoas expusessem opiniões em relação a qualquer coisa que pudesse contrariar as atitudes do governo da época. Ao longo da história da humanidade o povo foi reprimido e a liberdade foi conquistada com muitas lutas e manifestações . Hoje, o direito a livre expressão é previsto na "Declaração Universal dos Direitos Humanos". Mas, ter o direito de falar não é garantia de melhoria na educação, saúde pública ou segurança. Quando a voz da população repercute em melhoria, a lentidão nos processos de elaboração e aplicação de políticas públicas é uma realidade. O avanço da tecnologia possibilitou estreitar distâncias de modo a facilitar a organização de movimentos reivindicatórios. O expressionismo digital virou febre nos últimos anos e o fato de a população não identificar atitudes por parte do governo para a resolução de problemas sociais acarreta ações prejudiciais, tais como a invasão de sistemas do órgão público. Segundo Aristóteles, o homem, além de ser um animal racional e social, é também político, portanto, depende de outros indivíduos para o bem-viver e habita uma cidade organizada. Por assim habitar, pode-se nomeá-lo cidadão. Cidadão é aquele que participa ativamente da administração de sua cidade, contudo, essa participação na maioria das vezes é uma utopia - o povo pede e não é atendido. Pra que a ferramenta digital, disponível a milhares de brasileiros e já pertencente a cultura do cidadão, seja utilizada a fim de repercutir verdadeiramente na organização social do país, é necessário que o poder público considere as redes sociais como facilidade pra que o desejo do povo caia nas mãos dos verdadeiros responsáveis pela implantação de leis e projetos que visem a felicidade da população habitante de uma cidade, conforme a teoria Aristotélica.