Educação. Saúde. Emprego. Meio ambiente. Esses são alguns assuntos que envolvem o ativismo social e a repercussão cultural, política e social que acontecem nas redes digitais. Nesse sentido, pode- se afirmar que a internet é um meio de grande auxílio para a população manisfestar seus interesses ou discordâncias em diversos assuntos em pleno século XXI. Como herança da Globalização, que encurtou fronteiras, uniu diferentes mercados e, ao mesmo tempo, aproximou as pessoas por meio das tecnologias informacionais, foi possível o despertar da população para os problemas políticos e econômicos do país. Um exemplo foram as manifestações de 2013 pelos 20 centavos e, nos dias de hoje, as manifestações contra a corrupção brasileira, todas marcadas através das redes sociais. Além disso, a rede digital é um instrumento que auxilia na conscientização social. Prova disso, foram os sucessivos protestos populares de 2011 no oriente médio, chamado de Primavera Árabe, que influenciou um jovem vendedor de frutas tunisiano a tacar fogo em si mesmo em praça pública em protesto por justiça e liberdade. Essas ondas de protesto mais tarde, como uma epidemia, se espalhou por diversos países - através da internet - e causou novas revoluções, como a retirada do presidente do Egito, meses depois. Fica evidente, portanto, que a internet contribui de forma a disseminar ideias revolucionárias que mobilizam a população. Assim, é essencial que toda a população tenha acesso a mesma. O governo federal deve contribuir com verbas para os estados, esses para os municípios mais carentes tecnologicamente, para a criação de internet gratuita em alguns locais públicos, como em bibliotecas, para informatizar a população. As ONGs devem incentivar as pessoas a desenvolverem senso crítico e para que elas saibam que podem ser instrumentos de transformação, através de palestras nas comunidades, além disso, a família pode contribuir dando exemplo para seus descendentes de como se deve manisfestar exigir seus direitos de forma humilde, mas segura.