Título da redação:

Internet e o ativismo social

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 10/09/2015

Vimos nos últimos cinco anos, no Brasil, uma explosão de eventos, passeatas, greves e reivindicações iniciadas, organizadas e conduzidas em tempo real, pelas redes sociais. O ativismo social tradicional, do boca a boca, do anúncio em jornal, com a internet, vem se tornando cada vez mais rápido e inclusivo. Incluir e mobilizar a sociedade, sempre foi um desafio, mesmo com a invenção da prensa, do rádio ou da televisão. A internet vem para quebrar esse paradigma e o resultado se vê diariamente nas manchetes: grandes protestos políticos como as marchas anti-corrupção, este ano, e revoltas sociais como o "rolezinho", todos organizados por meio da internet. Sem ela, talvez o "rolezinho" não conseguisse alcançar a força que alcançou, sem essa força ele não iria parar nas noticias, e sem ser divulgado ele não iria alimentar a discussão sobre os problemas de preconceito em nossa sociedade. Em um país de proporções continentais, como o Brasil, a internet, serve também para facilitar a integração social, antes dificultada pelas grandes distâncias geográficas. Infelizmente, o Brasil, ainda possui uma parcela considerável da população não incluída digitalmente. O governo e iniciativas privadas vêm, e devem continuar, lutando para diminuir esse número, embora ainda estejamos longe do 0%. Temos um longo caminho a percorrer antes de comemorar um país 100% incluído digitalmente, mas é impossível negar que a parcela que já tem acesso as redes sociais vêm se fazendo ouvir tanto em protestos políticos e sociais quanto em manifestações culturais, em todo o país.