No Brasil não temos a cultura de fazer trabalhos voluntários ou realizar ações de bem comunitário. Podemos até pensar ou querer realizar, mas poucas vezes sabemos como ou por onde começar. Ter o início nas redes digitais e a divulgação nas redes sociais, que são bastante utilizadas, facilita a inserção de novas pessoas no meio do ativismo social. Com a rede há uma movimentação popular em torno de diversos assuntos e é possível fazer parte de algumas ações de modo virtual, mas o que se pretende é algo apresentado em um pequeno texto. Pequeno texto que mesmo bem elaborado não é suficiente para que leigos compreendam o assunto e tomem parte. Ser ativista é de muita importância, mas a compreensão do que se apoia e saber como essa ajuda será utilizada também é necessário, e na era das redes e das informações rápidas está sendo alimentada à atitude de "tomar partido" sem ter conhecimento, mas pela quantidade que compartilhou a informação. O que quando o assunto é política ou doação, por exemplo, pode ser arriscado. Ser um ciberativista pode parecer ser bem mais fácil e para alguns não ter tanta importância, porém muitas ações (principalmente no meio politico) vêm sendo medidas pelo poder que possuem nas redes e é necessário tomar cuidado com o que se defende no meio "anonimo" tanto quanto quando podem ver o seu rosto. O Brasil ainda é novo no meio do ativismo social e é novo que se ensina a pesquisar sobre assuntos e ter conhecimento antes de tomar partido via ciberativismo, antes que se construa uma cultura do: decidir sem saber.