Os gritos de guerra e as melhores cenas dos protestos, foram mais uma vez, destaque em todos os jornais. Apesar da manifestação política ter sido essencial nos séculos passados, nesse século ela tem um intermediário, o "ciberativismo", que é um elemento de rápida divulgação de ideias e um causador de inércia. Em um mundo globalizado, tudo é rápido e apressado, e é essencial que ferramentas sejam criadas para facilitar a interação social e política. As redes sociais são um belo exemplo disso, o qual podem ser estimulados debates e campanhas, além do acesso fácil e rápido às informações. Contudo, os aspectos positivos não anulam os aspectos negativos das formas de se expressar na internet. Ainda que as informações que ali são colocadas se propaguem com imensa rapidez, muitos contam com o anonimato, e consequentemente, a impunidade para radicalizar e desvalorizar um determinado movimento. Além do mais, as publicações de posições políticas e sociais, dão a falsa sensação de dever cumprido. Porém, o que muitos não entendem é que, para haver mudança, precisa ter ação fora e dentro do mundo virtual. O ser humano é um ser político, mesmo que inconscientemente, e sendo assim, é natural que sinta necessidade de expor sua opinião, promover mudanças ou melhorias na sociedade. Como bom exemplo disso, tem-se a Revolução Francesa. Com isso, deve ser feito, por cada cidadão, a expressão de sua opinião, não somente por meio virtual, mas também na hora do voto nas eleições, e por meio de cada ato, para fazer jus ao "ciberativismo".