Século XVIII, milhares de jovens saiam às ruas na França para lutar contra a aristocracia no que ficou conhecido como Revolução Francesa. Os valores defendidos eram a liberdade, igualdade e fraternidade. Século XXI, os valores defendidos pela juventude são semelhantes, mas o meio para atingi-los é diferente. Estamos vivendo a chamada Revolução Digital. O ativismo em tempos atuais costuma ser feito dentro da própria casa, com o click de um mouse. A tecnologia vem servindo à população para atingir objetivos democráticos. No Brasil, por exemplo, o ativismo online já é uma realidade constante. Devido à crise política e econômica pela qual nosso país está passando, constantes mobilizações são planejadas através das redes sociais. Essas mobilizações vêm contribuído para uma maior consciência política da população e para um maior foco na solução dos problemas nacionais abordados. Tudo isso é consequência de um ambiente favorável ao ativismo que só a internet pode proporcionar. Em outras mídias, como a televisão, a informação é uma via de mão única. Só a emissora pode passar informações ao telespectador, sem que este possa interagir. Isso contribui para a alienação de pessoas que não estão interessadas em refletir sobre as informações fornecidas pela emissora. Nas redes sociais, ao contrário, todos podem contribuir com suas próprias reflexões e comentários, proporcionando um ambiente de maior interação e aprendizado. Sendo assim, é imprescindível utilizar as redes sociais da melhor forma possível em prol do novo ativismo contemporâneo. O usuário pode atingir esse objetivo agindo de forma ética e responsável, evitando preconceitos, como o racismo, e também abandonando conceitos elitistas, acolhendo opiniões de todas as classes sociais. Dessa forma, teremos um futuro mais democrático e benéfico a todos.