Título da redação:

Ciberativismo: o protestar brasileiro

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 08/09/2015

É indubitável o fato de que as novas tecnologias vêm influenciando a vida de todos os habitantes do globo. De maneira direta ou indireta, as descobertas tecnológicas interferem no modo de vida pessoal, modificando a maneira de se executar certas tarefas. Pode-se observar que grande parte da população consegue pagar suas contas e executar tarefas bancárias por meio do computador, notebook ou smartphone. Além disso, as inúmeras redes sociais criam uma conexão ampla de pessoas, ideias e interesses que podem ser debatidos em tempo real por qualquer internauta. Um dos pontos mais interessantes sobre a internet e suas inúmeras vantagens é o constante ingresso de pessoas em uma rede denominada ciberativismo. O ativismo é uma forma de participação dinâmica e efetiva para transformar a realidade daqueles ou daquilo que necessita. Contudo, o ciberativismo busca essa integração por meio das redes sociais. Um forte exemplo dessa prática no cenário mundial é a rede AVAAZ, que busca uma integração mundial e a criação de elos para a solução de problemas que afetam o globo, tais como a fome, guerras, educação e política. Se tratando do Brasil, existem bastantes redes ligadas às práticas ativistas, cujo objetivo é semelhante, porém focados em problemas nacionais. Exemplificando, existe o trabalho do Movimento Viva Vitão, uma rede criada por jovens para a conscientização da importância da prudência e segurança enquanto dirige. O movimento foi criado após a perda de um amigo dos jovens em um acidente causado pela imprudência no trânsito. O poder atingindo por movimentos ativistas da internet vêm, literalmente, "fazendo a cabeça" da população. Muitos apontam as iniciativas como o "jeito brasileiro de protestar". O que se deve levar em consideração é que o protesto e as iniciativas transformadoras são direitos dos cidadãos, já que se instala no país a democracia e a atual Constituição prega a liberdade de expressão e o poder popular. Por muitos anos, o Brasil encarava um regime militar forte e opressor, cujo ideal era governar sem que houvesse intervenção da população. Portanto, a população deve estar ciente do poder que possui. O povo brasileiro é o verdadeiro dono do território, das riquezas naturais, minerais e econômicas. Deve-se incentivar o estudo político desde o ensino fundamental, para despertar o conhecimento prévio e interesse dos adolescentes pela participação política. Além disso, é viável esclarecer quais são os direitos que cada cidadão possui, pois existem milhares de pessoas que não conhecem verdadeiramente o que lhes pode ser dado, aceitando o mínimo dos governantes. Uma pátria forte e ativa para transformar a realidade se faz com uma população consciente.