Sabe-se que a evolução tecnológica, a internet e as redes sociais têm alcançado grande parcela da população, logo o ativismo social e a participação política estão cada vez mais presentes nas mídias digitais, porém, ocorre que muitos usuários deturpam o uso dessas ferramentas de interação por meio de práticas criminosas ou imorais. Assim sendo, percebe-se que a atual infinidade de aplicativos possuem uma função renovadora nas relações sociais, pois é visível o surgimento de um jeito moderno de lidar com os acontecimentos cotidianos, com os relacionamentos e com a participação cidadã, quase sempre, repleto de humor. Logo, quando utilizada de forma consciente, a internet possui inúmeros benefícios para a coletividade. Em contrapartida, existem alguns usuários que utilizam os serviços digitais com má-fé, e assim, realizam crimes diversos, como hackers que subtraem dados e informações bancárias, pedófilos que armazenam e compartilham conteúdo ilícito, além de golpistas e aliciadores. E assim, os compartilhamentos e "curtidas", além das múltiplas campanhas virtuais, fazem parte do dia a dia de muitos usuários, embora, a exposição da própria imagem seja bastante acentuada, há ainda quem invista tempo e dinheiro em busca de ter fama na web. Portanto, não há que se negar o quanto positivo é o ativismo social através das mídias virtuais, entretanto, a legislação deve ser mais rigorosa no que tange as penalidades de crimes eletrônicos, e o poder público deve realizar campanhas que informem a população e os usuários mais frequentes das redes sociais (maioria jovens) do uso consciente e adequado da internet, conscientização que pode ser realizada com o apoio da escola e em publicidades em geral. Para que dessa forma, o ativismo social seja eficaz e livre de deturpações nas mídias virtuais.