O ativismo social e as redes sociais é um assunto muito pertinente para a sociedade brasileira. Isso deve ser estimulado uma vez que possibilita a difusão das informações e o envolvimento dos indivíduos de diferentes culturas, etnias e poder aquisitivo em prol de uma ação. Após o advento da Terceira Revolução Industrial (século XX), com o avanço tecnológico houve uma mudança nos meios de comunicação, facilitando a interação entre a população mundial. Por conseguinte, atualmente, a necessidade de reivindicar diante de governantes autoritários ou corruptos, ou a de mobilização para promover alguma campanha social, leva os jovens a buscarem as redes sociais como um modo eficiente de difundir essas problemáticas e ideias , além de ganhar apoio, não apenas da população local, mas também de toda uma nação. A Primavera Árabe, a qual teve início em 2010 em alguns países orientais, é um exemplo de ativismo social em que a população utilizou de diversos meios - rádio, internet e televisão- para confrontar e denunciar os regimes políticos, autoritários e ilegítimos, vigentes em suas nações. Desta maneira, podemos afirmar que o exemplo citado corrobora para com a ideia de que uma sociedade unida e devidamente informada é capaz de resolver questões políticas, econômicas e sociais, garantindo assim, os direitos e deveres de todos. É indubitável, portanto, que o Estado, a imprensa e os educadores unam-se. Ao Estado cabe o estudo, por meio de reuniões com os líderes ativistas, das reivindicações feitas pela sociedade e a elaboração de medidas que satisfaçam tais problemas, por criação de leis e liberação de verbas. A imprensa deve promover, nos meios de comunicação, notícias para informar a população das questões referentes à nação. Aos professores cabe o dever de , com debates e palestras, educar e incentivar os jovens para formar cidadãos dispostos a mudarem a realidade.