A criação de artifícios como os computadores e a internet possibilitou o surgimento das chamadas redes digitais. Tais redes mostram-se importantes atualmente nas atividades sociais, pois facilitam a comunicação a nível mundial, permitindo organização de protestos e maior liberdade de expressão. A atuação do ativismo social nas interações sociais política e culturais é evidente, devendo ser reconhecidos seus pontos positivos e combatidos os negativos. As redes sociais tornaram-se ferramentas essenciais para o ativismo social. As manifestações populares da Primavera Árabe, que aconteceram em países como o Egito, fizeram das redes sociais recursos indispensáveis para organizar os protestos e expor os problemas que afligiam a população. No Brasil, as manifestações de 2013 também usaram as redes digitais, difundindo os objetivos dos protestos a fim de levar as pessoas às ruas. É perceptível como esses recursos podem ser uma arma poderosa no combate dos problemas sociais e mesmo culturais, caso bem utilizados. Entretanto, assim como existem muitas pessoas engajadas pelo bem estar social, há outras nada fazem em prol de mudanças positivas ou que ainda agem prejudicando outros indivíduos. Isso é evidente ao se observar indivíduos que ignoram os problemas da sociedade ou mesmo limitam-se a um ativismo atrás da tela de um computador. Ainda existem aqueles que formam grupos e movimentos, como os neonazistas, perseguindo minorias. É necessário o combate a esses grupos e o incentivo a um ativismo a favor das causas sociais e culturais. Fica claro, portanto, como o ativismo social trás diferentes impactos à sociedade e como é necessário eliminar os impactos negativos do mesmo. Para isso, deve ser estimulado pelas famílias e escolas o pensamento crítico e engajado em prol da sociedade, a fim de criar pessoas que lutem por seus direitos levando em consideração o próximo, objetivando uma sociedade melhor.