Título da redação:

Ativismo de sofá

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 08/09/2015

Atualmente, muito se compara a geração atual com a geração mais antiga. Para muitos, o jovem de antigamente era mais engajado, tinha mais posicionamento e realmente lutava pelo que acreditava, enquanto o jovem atual é menos ativo e, até mesmo, alienado. Por mais que, com o auxílio das redes sociais, a nova geração esteja mostrando o contrário, ainda há um grande problema: a falta de aplicação da conduta virtual no mundo longe do teclado de um computador ou celular. Não há dúvidas do impacto que as redes sociais causam na vida da maioria dos cidadãos. A rede vem ampliando o ativismo social e político e criando novas formas de atuação e mobilização, fazendo com que a população se sinta mais unida diante das dificuldades sociais, exemplos disso são as manifestações de 2013, ocorridas em todo o Brasil e a Primavera Árabe, em 2010. Isso mostra como a internet tem força e, quando bem utilizada, pode ser uma grande aliada na busca por melhorias sociais e políticas em um país. É importante perceber, ainda, que muitas pessoas podem demonstrar um “falso” engajamento, que existe somente no campo virtual. Devido, ao fácil acesso a muitas informações, alguns internautas, com discursos autossuficientes nas redes, podem ter a sensação de dever cumprido. Entretanto, curtir, compartilhar ou assinar uma petição online, que é o máximo que muitos fazem, não é suficiente para que reais mudanças sejam feitas. Ir para às ruas é essencial para demonstrar a insatisfação da população diante de algo. Fica claro, portanto, que o ativismo nas redes pode, sim, ser muito positivo, desde que não fique apenas no plano virtual. Cabe à escola formar jovens mais conscientes em relação as questões políticas e sociais, por meio de debates e, até mesmo, sessões de cinema que abordem a temática; e a cada indivíduo, fazer melhor uso das redes sociais e ser mais ativo nas questões do próprio país. Afinal, não é possível mudar o mundo do sofá da sala.