Título da redação:

Ativismo cibernético

Proposta: O ativismo social e a repercussão cultural, política e social nas redes digitais.

Redação enviada em 15/10/2015

Título: Ativismo cibernético O ativismo social na internet é um recurso que não respeita divisas: atravessa cidades, estados e nação. Portanto, o ciberativismo é uma nova ferramenta online com muitas adesões alcançadas por meio de comunidades virtuais. Em um curto período de tempo, esse ativismo possibilita a discussão e repercussão de temas – ambientais políticos e sociais. No Brasil, o Facebook teve participação importante nos protestos como ferramenta para que ativistas combinassem detalhes das passeatas através das redes sociais. As manifestações antigovernamentais de 2015, com grande adesão popular, foram promovidas e convocadas por ativistas nas redes sociais como Facebook e Twitter, cujo objetivo era protestar contra o Governo e a corrupção. Dessa forma, o ciberativismo além de dar maior visibilidade, possibilita aumentar o número de adeptos às manifestações e também esclarecer e discutir os principais pontos reivindicados e repercutidos na sociedade como a política e a cultura da corrupção. O ciberativismo também possibilita o movimento de ideias no alcance intercontinental. A primavera Árabe, ocorrida em 2013, foi um movimento convocado pelas redes sociais com amplo apoio internacional, o que resultou na derrubada de diversos Ditadores de países como Egito e Tunísia. Analogamente, o movimento aliou o ativismo real ao contexto de velocidade de acesso das novas mídias, mais especificamente da popularização das redes sociais e suas comunidades formadas e mantidas por grupos de diversas culturas e países. Assim, o ativismo virtual não se resume somente na expressão e troca de ideias nas novas plataformas de relacionamento social, mas sobre tudo no agendamento de passeatas, abaixo assinado virtual, petições e compartilhamento de vídeos. O ativismo social online mostra-se, portanto, uma iniciativa popular com efeitos bastante satisfatórios. É fundamental, então, o Estado investir no aumento de campanhas públicas de conscientização em redes sociais para orientar a sociedade civil sobre a importância do ciberativismo e a sua respectiva adesão aos movimentos de acordo com os interesses políticos, sociais e culturais da comunidade. Os cidadãos também podem ampliar seu poder nas mídias sociais através de ações como buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede. Com a adoção dessas medidas, o brasileiro poderá, afinal, ser protagonistas de uma causa, reivindicando mudanças na estrutura socioeconômica e cultural do país.