O ativismo social nunca foi dependente das redes sociais. Prova disso foi a ocorrência da Revolução Francesa, do Apartheid na Africa do Sul e muitas outras manifestações. No entanto, é indiscutível que as redes sociais são grandes potenciadoras dos ativismos sociais, seja pelo fato de divulgarem ideais e facilitarem a organização de possíveis protestos, seja pelo fato de esta conseguir atingir um maior contingente de ativistas, de maneira a uni-los. A internet encurta a distancia entre as pessoas; com ela, é fácil conseguir se comunicar com diversas partes do mundo. Com isso, se deduz que, a possibilidade de encontrar pessoas que compartilhem de uma mesma ideia aumenta com o uso desta. Nesse contexto, as pessoas podem se juntar nas redes sociais em prol da causa a qual defendem, aumentando assim a força da luta. O advento das redes sociais também facilitou a divulgações de eventos como protestos de rua. É muito mais fácil e eficaz criar um evento com a ferramenta do Facebook, do que divulgar em cartazes e fazer ligações. Ademais, esse tipo de evento possibilita sua multiplicação em diferentes locais: é relativamente simples criar manifestações em todo Brasil, no mesmo horário, que visem o mesmo objetivo. Ao observar todos os benefícios que trouxeram consigo as redes sociais, cabe agora não permitir que manifestações físicas sejam substituídas pelas virtuais, pois estas são inquestionavelmente mais impactantes. Deve-se usar a internet apenas como um agente facilitador. Portanto, o uso dos meios de comunicação digitais devem ser incentivados e usados sem nenhum tipo de limitação, mas não devem ser substituídos pelos eventos físicos. Para que seu uso continue a crescer e assim, seus benefícios sejam expandidas, cabe aos Estados garantir que todos os cidadãos tenham de alguma maneira, acesso a esse bem, tão importante como se encontra hoje.